Conhecer os diferentes tipos de solo no Brasil é fundamental. Afinal, trata-se de um recurso natural extremamente valioso para o setor agrícola, que fornece os nutrientes e as condições necessárias para que as culturas se desenvolvam.
Para você ter uma ideia, o Brasil ocupa o 4o lugar no ranking mundial em extensão territorial. Em decorrência dessa característica tão marcante, observam-se diversos tipos de solo distribuídos no território.
Assim, somada ao clima predominantemente tropical, essa versatilidade torna o país um dos gigantes na produção agrícola mundial, permitindo o cultivo de culturas diversificadas e cheias de qualidade.
No entanto, a maioria dos agricultores sabem que nem todo solo se encontra 100% preparado para receber as sementes e começar a germinar, certo?
Portanto, para obter o máximo de produtividade na lavoura, é preciso lançar mão de ações corretivas, uso de adubos, técnicas de aragem e outras práticas de acordo com cada tipo de solo.
Neste artigo, vamos apresentar as principais características de cada um, mostrar quais são os ideais para plantio e como enriquecer os solos que, naturalmente, não apresentam boas condições para produção.
Boa leitura!
Quais são os principais tipos de solo no Brasil
Existem diversos tipos de solo no Brasil. Afinal, nosso país é continental e há diferentes padrões de climas, relevos, organismos e materiais de origem espalhados em seu gigantesco território.
Você pode se aprofundar em todas as particularidades no site do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SIBCS). Abaixo, preparamos um resumo das principais características abordadas pela entidade. Confira:
Cambissolos
Refere-se aos solos em fases iniciais de desenvolvimento. Além disso, são amplamente distribuídos, mas alcançam apenas cerca de 2,5% do território nacional.
Chernossolos
Trata-se de um tipo de solo altamente fértil, com boa agregação de argila, camada superficial escura e densa. Ocorre mais no Sul e no Nordeste. No entanto, ocupa apenas 0,5% do Brasil.
Espodossolos
Pobre e ácido, tem areia predominante na composição, alto acúmulo de alumínio e de matéria orgânica. Distribuído pela costa e pelo oeste da Amazônia, ocupa 2% do território do país.
Latossolos
Têm estrutura de grãos, textura argilosa e passaram por diversas transformações durante sua formação. Estão em quase todo o território nacional, com 39% de extensão.
Gleissolos
Predominantemente argilosos, são associados às proximidades de cursos d’água, têm composição variável e ocupam 4% do território, estando no Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Luvissolos
Geralmente são rasos, têm altos teores de argila e são mais presentes no Nordeste. Ocupam, aproximadamente, 3% da área territorial brasileira.
Neossolos
São solos jovens, com ação reduzida de fatores de formação e com grande presença de materiais orgânicos ou minerais. Têm 15% de ocorrência no território nacional.
Vertissolos
Com alto teor de argila na parte subsuperficial e superficial, estão em 2% do território, na zona seca do Nordeste, Campanha Gaúcha, Pantanal Mato-grossense e Recôncavo Baiano.
Plintossolos
Têm plintita, que é uma condição destacável da matriz do solo. São mais presentes no norte, mas podem ser encontrados no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, com 6% de extensão.
Planossolos
Têm alto volume de argila na subsuperfície. Frequentes no Nordeste, Pantanal e Rio Grande do Sul, ocupam 2% da área nacional. Quando secos, são duros e têm baixa permeabilidade.
Nitossolos
Os nitossolos são bem drenados, moderadamente ácidos, fertilidade variável, textura argilosa e cor avermelhada. Predominantes no Sul e Sudeste, estão em 1,5% da extensão brasileira.
Argissolos
São aqueles com teor maior de argila nas camadas subsuperficiais. São encontrados em quase todas as regiões do país e representam aproximadamente 24% de sua superfície.
Como preparar o solo para uma cultura?
Em geral, os tipos de solo no Brasil mais indicados para plantio são aqueles com texturas argilosas ou médias. Apesar de serem ideais para a maioria das culturas, evidentemente há outros critérios a serem observados.
Afinal, cada tipo de planta demanda características específicas de umidade, temperatura, profundidade de terreno, entre outras particularidades, para que se desenvolva com qualidade.
Portanto, esses também são outros fatores importantes.
Nesse sentido, mesmo solos com pouca fertilidade podem ser usados para o cultivo se a região ou as técnicas de manejo forem propícias. Para isso, ele deve ser enriquecido com os nutrientes necessários.
Esse processo é feito por meio de fertilizantes, que são essenciais para elevar a produtividade dos solos, viabilizar seu manejo, mantê-los férteis e garantir a qualidade desejada para os alimentos plantados.
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